Os 13 piores gibis de todos os tempos

Gosto de fazer listas, nelas posso escrever sobre gibis de diferentes tipos. Já listei meus vinte preferidos e, como não podia deixar de acontecer, vou falar sobre os que considero os piores. Há gibis que entraram nessa seleção por serem ruins mesmo, mal desenhados, com péssimas histórias; outros por serem sentimentalistas, clichês, políticos, mas a maioria está aqui por ser pedante demais, por ser “arte” demais. Não há nada pior do que um gibi que quer ser mais do que é, um gibi. O principal pecado de um criador de gibis é querer mudar o mundo, as artes, a vida, querer fazer algo além de divertir, o maior pecado é esquecer que um gibi se destina a fazer passar o tempo de maneira mais agradável, libertar a imaginação e, talvez, emocionar honestamente, com inteligência.

Aqui está a minha lista daqueles gibis em que os autores, por uma razão ou outra, cometeram esses pecados.

complô

13 – O Complô – Will Eisner

Will Eisner foi um grande quadrinista, mas sempre se considerou artista demais. Tinha uma certa arrogância e fixação na ideia de quadrinho enquanto arte que quase o afundou. No fim da carreira, vivia encucado com o anti-semitismo. Ficou obcecado com os Protocolos dos Sábios de Sião, um livro espúrio inventado na Russia Tzarista pra acusar os judeus de uma conspiração pra dominar o mundo, foi usado pelos nazistas e hoje é propagandeado pelos islâmicos radicais. O anti-semitismo existe, é necessário combatê-lo, mas Eisner bolou uma maneira de fazer isso com um gibi (ou graphic novel, como chamava) que se tornou o maior mico de sua carreira. É insuportável de ler. E olha que seria pior se o editor não tivesse impedido Eisner de colocar dezenas de páginas dos tais Protocolos ipsis litteris no meio da HQ.

Mafalda

mafalda

12 – Mafalda – Quino

Todo mundo conhece as tiras da Mafalda. Isso porque elas foram incluídas nos livros didáticos brasileiros há uns trinta anos. E para quê? Pra fazer lavagem cerebral nas crianças. Porém Mafalda tem algo especial? Nunca vi, não sei, não provei, só ouvi falar. É o que todo mundo fala na mídia de quadrinhos. Mas vamos analisar com sinceridade. O fato é que Mafalda é chato pra caramba, é a leitura mais caxias do mundo, tanto pra criança quanto pra adulto, não há quadrinho mais sem graça, pedante. Isso só serve mesmo pra duas coisas, fazer lavagem cerebral em mentes infantis e fazer os professores universitários esquerdinhas se acharem descolados.

Habibi

11- Habibi – Craig Thompson

Já fui muito fã de quadrinhos que falam do cotidiano, biográficos e tudo. Comecei a desconfiar deles quando saiu Retalhos, de Craig Thompson. Foi a partir dai que passei a ver esses quadrinhos como manifestação de afetação e carência de criatividade.  Retalhos tem quase 600 páginas de choradeira, autocomplacência, sentimentalismo barato e neuras com religião e sexualidade mal resolvidas.

Como se já não bastasse, o autor voltou com Habibi, que é bem pior. Tem o mesmo nível de sentimentalismo, mas é muito mais esquisito, a ponto de ser constrangedor. Thompson chega a um nível de neura que nos faz imaginar que ele tem sérios problemas psiquiátricos, e como tem a si mesmo como artista e acredita que arte é confessar suas manias pessoais, ele  revela tudo com gosto. Em Habibi sua problemática relação com o sexo faz o personagem principal, que seria o alter ego do autor, cortar o próprio pinto, virar eunuco! Não dá pra acreditar quando você lê, é sério mesmo! Além disso, entra a religião, no caso aqui é o islamismo, mostrado de maneira didática em inserções no meio da história que são pra lá de chatas, pedantes e monótonas, onde se fala sobre todos os aspectos, mas estranhamente não tem uma palavra sobre a opressão das mulheres e o terrorismo. Foi uma tentativa forçada de mostrar uma visão positiva do islã para os incautos moderninhos crentes de que a religião de Maomé é vítima do Ocidente malvado. Thompson tem talento, há sequencias muito bem feitas, mas ele desperdiça suas capacidades por ser um cara ensimesmado demais com questões existenciais e causas politicamente corretas enfiadas no texto.

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10 – Daytripper – Fábio Moon e Gabriel Bá

O sentimentalismo, o clichê narrativo, o pedantismo artístico, tudo foi reunido aqui. O povo que vive por ai lendo gibis mas acredita que está lendo “graphic novels”, que lê quadrinhos mas chama de “arte sequencial” ou “nona arte” adora isso. Deve ser porque a maior parte dessas pessoas tem uma cultura muito rasa, baseada somente em pop, em produtos de baixa cultura. Perdoável? Não, eu não sou Jesus. Querer ser o Machado de Assis dos quadrinhos é o tipo de afetação imperdoável. Pior ainda é ser alguém que pensa que é o Machado de Assis dos quadrinhos, mas não passa de um Paulo Coelho. Daytripper me deixa triste por ser tão medíocre.

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9 – MSP 50 – Maurício de Souza

Constrangedor, foi a palavra que me veio a cabeça quando ouvi falar desse projeto a primeira vez. O cara é um artista com 50 anos de carreira, grande empresário, reconhecido em vários países, uma unanimidade. Já está bastante idoso, época das homenagens e tudo, algo que acontece com qualquer um que mereça. Mas o sujeito ser homenageado é algo que a gente imagina que vá partir dos outros, do governo de seu país, da indústria em que ele trabalha, dos outros artistas. Ele próprio fazer o projeto e pagar pra receber homenagens é algo que eu nunca tinha ouvido falar no mundo. É simplesmente inédito alguém chamar 50 artistas e dizer “está aqui o dinheiro, peguem meus personagens e me homenageiem”. Acho que isso só poderia acontecer aqui no Brasil. Realmente muito constrangedor.

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8 – Tudo do Henfil

Comunistas as vezes tem talento, tivemos Oesterheld, por exemplo. Mas alguns não tem talento nenhum, são alçados ao estrelato no mundo das artes porque são comunistas. Henfil foi um desses. Não sabia desenhar, não tinha a mínima noção da linguagem, era proselitista e vulgar, vendido a um grupo político nocivo, mesmo assim se tornou referência pros quadrinhos brasileiros. Só pros quadrinhos brasileiros, porque em nenhum lugar do mundo Henfil alcançaria sucesso. Seu trabalho é uma verdadeira aberração de tão desagradável e tosco. Também é constantemente utilizado nas escolas brasileiras pra fazer lavagem cerebral nas crianças. Uma das coisas mais absurdas em São Paulo é ter uma gibiteca chamada Henfil.

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7 – As atuais patacoadas do Laerte

Alguns artistas entram em decadência no fim de carreira, esse é o caso do Laerte. Não que ele já tenha sido um “gênio”, como dizem, mas antes até que era engraçado. Hoje não faz mais ninguém rir, viciou-se no proselitismo, virou uma caricatura mal feita de si mesmo. Além disso, não foi só seu trabalho que decaiu, mas sua imagem pessoal também, tornou-se uma figura pública comprometida, apêndice voluntário de um grupo político muito mais do que suspeito. Fechou-se em uma camarilha de pessoas que pensa como ele, comprometidas assim como ele, e perdeu o contato com o mundo. Será que ele pensa que as pessoas ficaram idiotas e não percebem? Um cartunista deve falar para o povo, não se aliar a um governo claramente corrupto e ilegítimo. Triste fim de carreira.

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6 – Dez Pãezinhos – Fábio Moon e Gabriel Bá

Estes são os únicos autores a terem dois itens na minha lista. Esta é a série de tiras publicadas aos sábados na Folha de São Paulo. Nunca vi uma HQ tão pedante. Consiste na junção de animaizinhos com frases estilo Paulo Coelho e pessoas em situações do cotidiano, dai pronuncia-se uma espécie de lição de vida, como nos livros de autoajuda. É uma tira de motivação e ler isso é embaraçoso. Quando o sujeito que faz quadrinhos começa a ter em alta conta sua condição de artista, mergulha em um pateticismo de dar dó. Quadrinho é entretenimento, não é o horóscopo do dia, embora saia na mesma página. Os universitários que hoje leem quadrinhos adoram isso, uma frase feita de pseudo espiritualismo dá uma “aura artística” a essa tira, dai quem faz se acha artista e quem lê se sente inteligente. E não são nada disso.

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5 – Tudo da Aline Kominsky Crumb

Você já escutou os últimos discos do John Lennon? Tipo Double Fantasy? Lá tem uma música dele e uma música de Yoko Ono, alternadas. Mas a coisa mais insuportável do mundo é escutar as músicas dela. Parece uma sinfonia de gatos doentes esganiçando em cima de um telhado caindo quando você ta com insônia e dor de dente. Enquanto Lennon era um músico talentoso, sua esposa era tão ruim que chega a maltratar, dói de ouvir. A mesma coisa acontece com a esposa de Robert Crumb. Enquanto ele é um excelente cartunista, apesar de psicótico, ela é tão ruim, mas tão ruim, que é quase inacreditável que seus trabalhos ainda sejam publicados, inclusive no Brasil. Fico me perguntando onde os quadrinhos vão parar com isso. É gente demais querendo ser artista.

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conan

4 – Queen of the black coast pela Dark Horse

A adaptação desta saga de Conan foi escrita por Brian Wood e trouxe artistas “alternativos”. Isso quer dizer simplesmente gente moderninha que não sabe desenhar e inventa um estilo “contemporâneo” de como não saber, mas parecer que sabe. Depois da Era Marvel, Conan passou para a Dark Horse e nunca mais recebeu adaptações em quadrinhos a altura do personagem, a pior foi essa. O Cimério foi transformado em um afeminado tagarela, fraco, indeciso, uma verdadeira menina. E o desenho? Nem preciso falar, veja as imagens acima, Vasilis Lolos e Becky Cloonan, parece coisa de criança!

Cultuados pelos universitários hipsters, esse povo vem deturpando tudo que conhecemos como bom quadrinho. No Brasil tem um grande público, normalmente é gente que fica lá na Vila Madalena, nos barzinhos decorados com grafite. Esse Conan foi feito pra eles.

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3 – Malvados – André Dahmer

A que ponto chegamos? Três cabecinhas e um enunciado silogístico já merecem sair no maior jornal do país todos os dias? Querem me enganar? Acham que sou idiota?

Qualquer criancinha com o paint faria melhor que isso. Mas é quadrinho contemporâneo, é arte, não precisa ter um desenho que represente nada! Nós é que somos burros, retrógrados e não entendemos que ele está desconstruindo a linguagem da Nona Arte. Ah ta, me engana que eu gosto!

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2 – Jimmy Corrigan – Chris Ware

Esse é o campeão do pedantismo, Chris Ware é um dos artistas do quadrinhos contemporâneos mais premiados e festejados. É visto como um gênio colossal, insuperável. Ele se utiliza de toda uma sofisticação gráfica absurda pra reclamar seus problemas pessoais, que não conheceu o pai, que foi um menino desajustado e todo aquele blá blá blá. No fundo, o cara imagina que todo mundo tá interessado nele, mas ninguém está. Seu formalismo torna o gibi ilegível, feio, desagradável e muito pouco prático. É muito difícil alguém realmente ler isso e encontrar alguém que tenha gostado de verdade é impossível. Mas todo mundo vai fingir que leu e gostou pra não parecer burro. Este é o maior caso de confusão entre o que os quadrinhos são e o que alguns querem que seja na marra, uma forma de arte sofisticada. Seu excesso de formalismo no fundo existe pra tentar disfarçar uma falta de imaginação.

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1 – Cyanide and Happiness

Eu não acreditei quando vi um tradutor comentar em sua página que estava trabalhando nisso. Na hora me perguntei: “por que diabos o cara ta traduzindo um meme de internet?” E o pior, o cara dizia que iria em um congresso universitário discutir a tradução. Eu pensei que tava lendo uma notícia do site do Joselito Muller, não podia ser real que esse meme feito no paint seja considerado digno de publicação e tenha até um tradutor profissional discutindo as dificuldades do trabalho em um congresso na USP com outros doutos pesquisadores que discutem os quadrinhos enquanto arte. Sério mesmo?!

Eu não sei de onde diabos surgiu esse tal de Cyanide and Happiness nem quem o faz, mas é realmente ridículo onde chegaram os quadrinhos, esse é definitivamente o ápice da parvoíce. Na hora me lembrei de grandes desenhistas e grandes gibis, John Buscema, Guido Crepax, Bernie Wrightson, gente que realmente mostrava dedicação ao desenho, talento, constância, esmero. E dai nós chegamos a uma época em que temos isso?

Essa coisa de “quadrinhos enquanto arte” já me lembra o marasmo em que caíram as artes plásticas, hoje em dia você entra em uma galeria de arte, tropeça em um monte de lixo e alguém grita de lá de dentro “você destruiu a minha obra”. Isso já começa a acontecer aos gibis.

69 comentários

  1. Só não concordo com a crítica à Mafalda. Você não leu? Tente. É o retrato de uma época. É assim que deve ser entendido.
    De resto… CARAAAAAACA, VÉÉÉÉI, concordo com tudo! Principalmente Laerte, Irmãos Gêmeos Babacas, Henfil e a Auto-homenagem do Mauricio.
    Se bem que Henfil tem bons momentos com os Fradinhos…

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  2. Eu acrescentaria aí a HQ do Hulk sobre AIDS e preconceito: The incredible Hulk 420 – In the Shadow of AIDS. Coisa mais pedante do mundo, escrita por Peter David. Ao meu ver, umas das piores e mais Politicamente Corretas histórias da Marvel e caiu em cheio no gosto dos militantes.

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    1. por outro lado cai no fascismo retrógrado.

      o quadrinho é ruim porque o autor é de esquerda no lugar de ser um capitalista selvagem? nada a ver.

      MSP 50 é um ótimo projeto, e dane-se se o cara ainda está vivo, ou se o projeto vem dele (óbvio que vem dele, os direitos autorais da Turma da Monica etc são do Mauricio de souza até depois de 70 anos que ele vier a falecer; ele tendo os direitos autorais, nada mais lógico que sair pelo selo dele; aliás, vários quadrinhistas começaram a ler com a turma da monica; penso ser uma satisfação para os criadores de HQ poder publicar TM sob o ponto de vista deles, com o traço deles; é bom para o homenagiado, para quem homenagia, e para o leitor também, além de vender muito bem, não sei como alguém de extrema direita não admira esse projeto que deve trazer tanto lucro para o mps (tanto que há 3 edições diferentes, com desenhistas diferentes)

      e criticar mafalda, henfil, só porque não eram gado do governo é demais; eles questionavam, criticavam o governo (no caso do henfil a ditadura fascista que nos assolou durante 30 anos; matando, prendendo, torturando só porque pensavam diferente. a mesma coisa com Laerte.

      e escolas usam isso como parte do conteudo acadêmico pelo valor cultural, aliás, é nas escolas que se ensina, que tráz conhecimento para as pessoas, criticar escolas meramente por que passar informação sem querer lucrar em cima é coisa de esquerdista é demais… (para a direita, quanto menos os outros souberem, mais lucro aquele que tem a informação terá)

      Curtido por 4 pessoas

      1. Velho, cê gastou palavra demais com um cara que colocou como piores de todos os tempos caras geniais como Will Eisner, Craig Thompson, Laerte, Henfil e Quino. E que não tem senso de humor pra entender C&H, chegando a comparar uma webcomic diária com John Buscema e Guido Crepax. E que provavelmente não entendeu Jimmy Corrigan. Ou seja, cê deu moral demais pra esse cara.
        Eu caí nesse blog por acaso ontem, fui dar uma olhada e porra, achei muito engraçado! É praticamente o dono do Revoltados Online lendo gibi!

        Curtido por 3 pessoas

        1. Tem gente que vê fascista em todo lugar, com toda frequência. All the time.

          E tem gente que acha que quando alguem não gosta de algo que ela gosta, é porque não entendeu.

          Porque como é que um ser humano pode ter a pachorra de não gostar de algo que o bonzão maravilhoso da mamãe aqui gosta né?

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      2. Percebi isso também. Eu li aqui muito mais partidarismo do que crítica. A maioria das histórias em quadrinhos tem conteúdo conservador. As que eles escolheu estão aí porque não se encaixam nessa regra. Falou muito mais dele mesmo do que dos quadrinhos. É uma pessoa que não gosta do islamismo e da esquerda. Foi só isso que foi revelado. Quadrinhos nunca foram só entretenimento. Quem pensa assim não gosta de quadrinhos. A arte, em qualquer formato que seja, que procura provocar reflexão, é sempre muito bem vinda.

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  3. Já descordo de sua premissa de que o gibi deve ser uma arte autocontida, que por sí só deve ser mero “gibi”, mas esse não é o ponto quie gostaria de comentar.

    Na verdade, o que me pareceu é que o critério para a formação da lista foi alguma espécie de ranço ideológico, longe de ser uma análise de estética. As críticas feitas a arte, roteiro e narração são extremamente adjetivadas e você parece se ater as ideias contidas na obra ou no autor (que você discorda, provavelmente) para criar uma lista de piores gibis de todos os tempos.

    Enfim, espero que você não seja daqueles que esbravejam sobre marxismo cultural e degradação dos valores morais da nossa sociedade, mas o que me ficou sobre esse post foi uma lavagem ideológica vomitado por esses setores mais vis da nossa sociedade.

    Um beijo no seu coração.

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  4. Aposto que quem considerou esses” os piores gibis” de todos os tempos, lê Disney, é fã do Mickey Mouse e daria tudo pra tirar uma selfie com o Pateta em Orlando. Só pode! Quanta ignorância!

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    1. Não li a maioria das Hqs listadas, malfada e laerte fazem parte do meu cotidiano nos livros da escola. Malfada nunca fui fã, já as tirinhas do Laerte eu achava engraçadas. Concordo com a maioria de sua opiniões. Já a respeito da desenhista Becky Cloonan, não, curto a arte dela, só não acho que combina com as histórias do Conan.

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  5. Cara, dizer que quadrinhos é só entretenimento acho um pouco de exagero, ele é uma mídia como qualquer outra. E use termos menos agressivos na hora da critica, coitado dos autores hehehe (tá certo o blog é seu, mas é mesma coisa com os autores destes quadrinhos pessoais, a gente tem que deixar um pouco a nossa própria opinião de lado as vezes) enfim, concordo com a maioria das criticas, principalmente sobre a postura que Mauricio de sousa tem de si mesmo, mas as historias em si são bem legais, adorei piteco e astronauta magnetar. Conan ficou uma bosta mesmo e daytripper vou ter que achar um pdf na net pra ler antes de comprar. Ótimo blog.

    Curtido por 1 pessoa

  6. Caramba!
    Que autenticidade!
    Parabéns! Mesmo discordando de algumas coisas, como por exemplo, dizer que arte é só entretenimento (boa parte do tempo deveria ser mesmo, mas às vezes ‘ridendo castigat mores’), achei incrível a coragem de emitir sua real opinião!

    Obs: Eu adorava o trabalho do Laerte, tinha todas as revistas dos Piratas e Circo, mas ele endoidou legal, há muito as tiras não tem graça, nem pé nem cabeça. Fica numas de defender partido, coisa que criticava nos áureos tempos… :

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  7. Um bandinho de nerd mimimi playboystas criticando gênios da pena… natural… afinal hitler também era artista ressentido e até mozart teve um salieri. baba beibes. beijinho no ombrinho pra vcs. podem criticar mas eles são reis e vcs ainda estão no reino mineral.

    Obs: a podridão capitalista nem o captalismo atura mais. pra garantir uma sobrevida tá tendo q se socializar. Tem promoção de lenços de papel no Macro.

    TNC

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    1. Laerte e Bás, “gênios da pena”. HAAAAAAAAAAAAAAAA HAAAAAAAAAAAAAAAA HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!
      Quanto ao Eisner, ele criticou UM TRABALHO, não a obra toda. Crumb não curte nada do Spirit, mas a parte mais intimista do Eisner, ele já declarou gostar.

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  8. Pela sua lógica a literatura deveria reproduzir Shakespeare ad infinitum. Ou as artes plásticas deveriam ter parado nas pinturas rupestres. “Para que tentar mudar a forma de narrativa? Para que colocar mais cores se com ocre já resolvemos tudo?”

    “um gibi se destina a fazer passar o tempo de maneira mais agradável, libertar a imaginação e, talvez, emocionar honestamente, com inteligência”

    Sério? De onde você tirou essa definição?

    Na verdade, enquanto escrevo esse comentário e releio até me arrependo de ter citado Shakespeare. Pela sua lógica não passaríamos dos relatos orais. Para que inventar a escrita se nos resolvemos tão bem contando a história para nossa tribo?

    Deus me livre pegar em uma caneta e escrever. Posso ser acusado de querer mudar alguma coisa.

    Realmente, deveríamos ter parado os quadrinhos naquela Action Comics do Superman levantando o carro.

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  9. Se a pretensão foi melhorar a discussão eu digo sem nenhum medo de errar: Fracassou! BundaMolice na tentativa de escrever uma crítica.
    Escolheu 13 aleatoriamente?
    Poderia ser 45?
    Português mal escrito.
    Fomentou a infantilização nos comentários.
    Vai ler um pouco Môfio!

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  10. Pelo visto, não só os quadrinhos apresentados são pedantes, como algumas pessoas que vêm aqui defendê-los também o são. E se não fosse uma tira de internet, o tal Armandinho (ou Arrombadinho) bem que poderia estar na lista.

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  11. Que bosta de lista, cara. Era pra ser levado a sério? Esperava ver uma boa crítica e análise nas obras, não esse ridículo “É CHATO BOBO E FEIO”. O único que pedante aqui foi você, parece até que aprendeu essa palavra ontem. Artigo fraco e incoerente.

    Curtido por 1 pessoa

  12. Sabe qual é o mais engraçado?
    Eu concordo com a maioria dos itens dessa lista.
    Fosse melhor escrito e analisado, e não somente uma papagaiada incoerente e arrogante utilizando como critério puramente sua opinião, poderia ser um ótimo artigo. Tirando um ou outro, como o Laerte, que é uma triste verdade.
    Pena que nesse artigo permaneceu apenas baboseiras impensadas.

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    1. Escrevi uma lista no fim de semana pra levantar o blog. Quem quer levar listas de blog a sério é você. Se quiser, desmonto cada um desses gibis. Mas a coerência está mantida, apresentei critérios e os apliquei na forma que uma lista pede.

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  13. Perdi 2 minutos lendo o primeiro post e voei pelos outros, mas vi que só prestaram para emitir a opinião de uma pessoa sem a menor noção da arte de quadrinhos. Que pessoa desqualificada. Sugiro que você mude de ramo e nos poupe de análise tão raza.

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    1. Você poderia poupar a si mesmo não entrando aqui. Que tal? Hah, só os sites alinhados com o status quo da “justiça social” (Judão e afins) tem a permissão de funcionar, não é mesmo?

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  14. O melhor é ver a quantidade de esquerdistas saindo do armário com seus jargões prontos. Isso só confirma minha tese de que esquerdistas são leitores de HQs e que são naturalmente burros. E é pra essa gente que os autores escrevem. Afinal, xingar pessoas com opiniões diferentes é um expediente esquerdista e parte da lavagem cerebral.

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  15. Os gêmeos Bá e Moon e seus quadrinhos sensíveis me lembram Estranhos no Paraiso e Love & Rockets.

    Quadrinhos de draminhas, de pessoas normais fazendo coisas normais e ”descobrindo a si mesmos”.

    No fundo no fundo isso é preguiça de fazer roteiro, criar personagem, queimar a pestana no character design, pesquisar ambientação, linguagem e etc.

    É mais fácil criar uma ”Julia” ou um ”Brás” e coloca-los para descobrir a si mesmos em historinhas insossas do cotidiano.

    Arte e fantasia de qualidade é muito trabalhoso.

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  16. Mauro, não venho aqui ofender ninguém. Cada um é livre de gostar do que bem entender, e claro, não gostar também.
    Claro que não concordo com a generalidade das tuas escolhas, embora haja lá alguns títulos que eu não gosto, ou detesto mesmo.
    Mas cada um livre de gostar ou não, e de expressar o seu gosto, até aí não tenho problema nenhum!
    Excepto na altura em que estás a falar do Daytripper, e em que dizes:

    ” O povo que vive por ai lendo gibis mas acredita que está lendo “graphic novels”, que lê quadrinhos mas chama de “arte sequencial” ou “nona arte” adora isso. Deve ser porque a maior parte dessas pessoas tem uma cultura muito rasa, baseada somente em pop, em produtos de baixa cultura.”

    Bom, eu adorei Daytripper, talvez dos livros que eu mais gostei até hoje. Aliás, acho-o genial!
    Se não gostas, paciência, é assim a vida, nem todos gostamos de caracóis cozidos.
    Agora, estavas a queixar-te no FB (e por isso resolvi vir aqui comentar) que tinhas recebido muitos insultos e que não percebias porquê, que isto era só uma lista. E sim, é só uma lista.
    Mas para além da lista tem a tua apreciação, e neste caso acho-a insultuosa.
    Não sei qual é o teu nível de Cultura, nem quero saber. Não é do teu nível cultural que eu quero falar.
    Gostava de saber com que direito chamas incultas às pessoas que gostam de coisas que tu não gostas! Sim, isso na minha óptica foi um insulto da tua parte para com os teus leitores. Eu não te vou insultar, passo bem sem isso, e sinceramente só resolvi comentar agora porque li o teu post no Facebook. Se não queres ser insultado, não insultes também.
    Eu não sou de esquerda nem de direita (isso ainda existe?), eu tenho ideias próprias e não admito ninguém pensar por mim, muito menos faço juízos de valor a uma HQ por ser de “esquerda” ou de “direita”. O juízo que eu faço em em relação à HQ propriamente dita, como está o desenho, se a narrativa flui, o argumento é sólido? Estou a borrifar-me nesses juízos políticos….
    Como dizes… é apenas uma lista. Mas tenta não ofender logo no texto inicial.
    E não, não li os comentários, bastou ler os 3 primeiros para ver que isto ia descambar.

    Abraço

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  17. Sinceramente eu acho que o maior problema foi ter usado PIOR no título, isso indica qualidade e defeitos que podem na maioria dos casos ser analisado. Se a lista fosse os 13 gibis que eu não gosto de todos os tempos, seria muito tranquilo e tal a lista e quem se incomodasse seria só mais um.

    Mas legal ver uma lista em que o autor dá sua opinião (independente dela, já que tem outros blogs que dizem que não gostam do batman pq ele bate em pobres e que não gostam do pantera negra pois ele não luta por movimentos raciais, VAI ENTENDER).

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  18. É o segundo dia que entro no site e o terceiro artigo que leio. Mas, desculpem-me os entusiastas desse espaço e o próprio autor da matéria e site, esperava ler um artigo com ideias e ponto de vista diferente e interessante, pois achei a matéria “Os 13 piores sites de quadrinhos” diferente e corajoso, despojada de medo de contrariar o senso comum.
    Mas, confesso que já tinha ficado reticente quando, em cima de todo um tom sério e preocupado em levar seriedade para essa mídia tão bacana que é a nona arte, li um pequeno “entrelinhas” sugerindo que ESSE é o único site sério sobre quadrinhos, uma pequena frase cortada ao meio ao estilo MDM – e não me julguem de citar esse site, pois apesar de ler as matérias e bobagens que falam lá acho que tive vontade de emitir uma opinião lá somente uma vez e nem me lembro se o fiz, pois ninguém lá leva nada a sério e a área dos comentários só serve para um xingar a mãe e o time do outro.
    Agora, lendo toda essa argumentação acima na matéria percebi que o escritor é apenas um velho ranzinza, ou um pseudo intelectualoide tentando escrever belos discursos, provocativos e “inteligentes” com outro ponto de vista sobre o assunto, mas que vai inevitavelmente para o outro lado e falha absurdamente.
    Não dá para aguentar tanta birra, tanta prepotência, e tanta crítica sem sentido algum. Parece que não percebeu que existem obras e obras. Parece que não percebeu que existem sim, obras contaminadas por pensamentos rígidos e pré-estabelecidos ou pré-conceituosos, mas existem obras que não são isentas mas tbm não são tendenciosas.
    E é muito curioso que exatamente aqui nesse espaço de comentários esteja escrito “SEM OFENSAS, POR FAVOR” pois percebi que é justamente a única coisa que o site tem a oferecer: ofensas disfarçadas de bom senso.
    Última vez que entro nesse site, infelizmente, porque estava procurando alguém que falasse de maneira imparcial, inteligente porém SÓBRIA sobre essa arte que tanto tenho carinho e respeito. Todavia falta muita sobriedade e amadurecimento da parte deste site.

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  19. Seu texto de merda cai por terra aqui: “Não sabia desenhar, não tinha a mínima noção da linguagem, era proselitista e vulgar, vendido a um grupo político nocivo, mesmo assim se tornou referência pros quadrinhos brasileiros. Só pros quadrinhos brasileiros, porque em nenhum lugar do mundo Henfil alcançaria sucesso. ” …. agora acompanhe comigo isso aqui: “Na década de 1970, o quadrinista Henfil assinou contrato com a Universal Press Syndicate. O syndicate distribuiu as tiras dos Fradinhos em 200 jornais dos Estados Unidos.”

    Deveria estudar antes de escrever asneira!

    (OBS: O único quadrinista brasileiro a ter um contrato com um Syndicate)

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    1. Henfil era comuna riquinho e foi pros EUA fazer tratamento de saúde. Lá ele entrou em contato com um syndicate. Ele teria seu trabalho distribuído por 200 jornais. Sba o que isso significa? O mesmo que dizer que ele era um fanzineiro. Duzentos jornais não era nada no universo dos syndicates. Ele logo arrumou problema e foi mandado embora. Ou seja, além de riquinho comunista, era um looser.

      Quem não estudou aqui foi você. Sua resposta querendo pagar de conhecedor é que é uma merda.

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  20. Muito textão, choradeira e rasgares anais pra uma coisa tão banal que é, afinal de contas, um amontoado de papel desenhado que chamam de “gibi”.

    Caí aqui de paraquedas, li, ri e amanhã levanto cedo pra trabalhar porque não é gibi que paga minhas contas!

    Na boa, get a life, cambada!

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  21. Só não concordo com o MSP 50…não foi um presente pro Mauricio comprado por ele mesmo. Revolucionou o mercado nacional de quadrinhos, deu oportunidade pra muita gente. São 4 livros desse com 50 artistas em cada, e agora tão lançando as graphic Msp com mais trabalhos autorais. Muita gente ficou conhecida por esses livros e conseguiram outros trabalhos com essa vitrine. Mauricio deu um presentão pro mercado não pra ele. Sidney Gusman virou um heroi dos quadrinhos nacionais…

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  22. Desculpe, Mauro, artigo mal-cheiroso. Entendo até seu ódio por Cyanide e Happiness e a mulher do Crumb, mas convenhamos, existem quadrinhos bem piores do que os outros citados, na minha opinião. Quase tudo do Liefield. A fase da Liga depois que Dan Jurgens saiu. Quase todas as edições do gibi mensal de Guy Gardner (Dan Vado deveria ser enforcado). Justiceiro ressuscitado e com poderes místicos. O Superman elétrico (embora – pasmem – já encontrei blog dum cara que idolatrou essa fase). Sim, entendo sua visão anti-comunista. Mas dizer que os quadrinhos de Henfil, que fazia um trabalho tão original, era um dos piores gibis do mundo? No resto, vejo que tende a criticar os que tentam sair da mesmice.

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  23. Quadrinhos é diversão, poesia, arte e paixão, um pouquinho de política também, mas pra falar a verdade mesmo.
    Gosto de um bom traço, Luz e Sombra na medida, Um Frazetta vai bem Um Jhon Bucema também, preto e branco de terror a Darte dava Show, Dick Giodano, Jack Kirk, Batman período cartoon, Infatil, Dark, Gótico, sombrio, Homem Aranha meu preferido, romântico, nerd (rato de biblioteca), azarado, sofredor de bulling, resistiu endureceu, cresceu, virou homem casou e ficou com a mais bela, Superman o certinho total, matou pela primeira vez, ou não, já se separou dele mesmo mais de uma vez, ia esquecendo morreu também ou quase, pode-se dizer como induzido pra quem entendeu a enrascada dos autores pra ressuscitá-lo. Lanterna verde All meu preferido de resto Gay pra tirar um Sarrinho, Sinto falto do besouro, o Azul empresário multimilionário, cientista, azarado, parceirão do Gladiador o Dourado, farsante viajante do Futuro, ladrãozinho chinfrim, mas boa praça e bem intencionado. Pra quem Leu sabe o que digo. é como reler uma história do Cebolinha em o Grande Jogo onde só valia gol de dentro da área, aquela pequenina que a gente riscava no chão pra jogar no campinho, rir muito sozinho com as piadas inocentes e não politicamente corretas, sem maldade. Heróis eram macho e gostavam de mulheres, não saiam do armário, se fosse pra isso já nasciam fora deles. Existiam sim heróis negros, brancos, mulheres, altos, feios, bonitos, dúbios, sinistros, saudades da Era de Ouro e da Era de Prata. Mas, gosto dos encadernados, mas, não dispensária um Essencial PB. Saudades da Ebal, pb de montão, até Mirian lane, ops Lois lane. Saudades da Block e suas cores psicodélicas. Da Abril nem tanto, mais dos Almanaques Disney, e dos Tio Patinhas antigos, Edição Extra, Mickey antigos, e até dos Disneys Especiais da primeira edição.. Como disse Gosto dos Encadernados também, salvação da lavoura até o mometo. Bom “falei demais”, escrevi.

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