Mês: novembro 2015

Abrindo a Caixa #5 (Moloko Special Edition)

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Meus irmãos e únicos amigos, nossa bitva com os milicents do messel continua. Para os zammechat bezoomys e droogs que me seguem nas goovoretadas sociais não há muita novidade aqui hoje nesta quinta edição da Gazetta Abrindo a Caixa. São minhas rasoodockadas de sempre sobre biblios e gibis que li e as velhas drats e reclamações sobre a jeezny, bog e o universo. Mas pra quem me segue somente nos murais de grupas vamos ter muitas coisas interessovat e horrorshow.

Para quem achou minha skaza chepooka, está poogly e não consegue pony, saiba que é uma homenagem a Anthony Burgess, um dos meus escritores preferidos, no último dia 22 de novembro fez 22 anos que ele faleceu. O moodge era um gênio, rasoodockou tudo o que está sloochaty no mundo hoje, o domínio dos gloopy sobre os oomnys, recomendo seus biblios 1985 e The Wanting Seed.

Hoje vamos homenagear também a devotchka Vampirella, personagem destruída pela soonka de lucious glory maldita e nadmenny Gail Simone. Dobby leitura!

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Cinco anos do blog Caixa de Gibis

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Estamos aqui há cinco anos. Sim, este exército de um homem só, este pregador solitário do deserto já tem meia década de blog. Na verdade começamos em setembro de 2010, no dia 8, pra ser exato. Foi em um feriado de sete de setembro que eu idealizei o Caixa de Gibis. Nada mais adequado pra um blog que celebra a liberdade de pensamento e busca esclarecer as pessoas sobre as ameaças contra ela no meio dos quadrinhos.

Desde meu primeiro post, mantive a coerência, segui uma linha de pensamento clara e bem delineada. Nas resenhas ou nos comentários sobre a atualidade dos quadrinhos, tentei enxergá-los pelo que eles são, sem cair no vício acadêmico ou no puro comentário inofensivo dito “jornalístico”. Um blog de opinião se faz com personalidade e a custa de muitos sacrifícios.

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Frank Miller ironiza a decadência dos quadrinhos

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Frank Miller estará no Brasil no próximo mês para o evento Comic Con Experience (CCXP). Ele vem divulgar seu novo trabalho, o terceiro volume de Cavaleiro das Trevas. Não há muito a se falar sobre a HQ além de que não é uma continuação natural da história, mas sim um golpe de marketing, como alguns dizem, para pagar tratamentos de saúde de Miller e levantar a DC Comics de um suposto colapso financeiro, o prejuízo de dois milhões de dólares.

Este terceiro volume vai tratar da libertação dos kriptonianos de Kandor, a cidade engarrafada por Brainiac, eles vão compor uma “raça superior” a ser confrontada por Batman e outros heróis do panteão DC. Escrita por Brian Azzarello e desenhada por vários artistas, a HQ vai ser lançada semana que vem nos EUA, e um quarto volume já foi anunciado.

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FIQ 2015 – Evento de quadrinhos ou doutrinação política?

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Quando era líder estudantil, achava muito chato aquelas intermináveis reuniões pra discutir política. As vezes era sábado a noite e estávamos lá, com “questões de ordem”, junto dos “companheiros”. Sim, eu desperdicei parte da minha adolescência ouvindo a lenga lenga da esquerda.

Mas havia uma compensação, os eventos de quadrinhos. Eles eram o exato oposto das monótonas reuniões políticas. Você entrava em outro mundo, de fantasia, de ficção científica, sword and sorcery, humor. O importante era se divertir, conhecer pessoas, ver coisas novas e interessantes. Eu podia sair de uma chata reunião política pra um evento desses e deixava as discussões sérias pra trás.

Mas as coisas aparentemente mudaram. Eu fiquei estupefacto quando vi a programação do evento Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), a ser realizado esta semana em Belo Horizonte, Minas Gerais. Quase todas as discussões são relacionadas a política, o evento parece ser direcionado a um único objetivo,  (des) educar os participantes para as ideologias políticas que contaminaram os quadrinhos.

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Uma feminista que ama os quadrinhos!

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O Caixa de Gibis conseguiu uma entrevista exclusiva com a quadrinista feminista Femi Nasi Mal-amadah. Nosso correspondente na Síria encontrou a militante em um local secreto, em meio ao fogo cruzado da guerra contra os patriarcalistas. Mal-amadah é uma das líderes de um novo grupo de feministas fãs de quadrinhos, o Estado Feminista da Arte Sequencial e do Gibi.

O EFASG trabalha na internet fazendo campanhas pelo emponderamento feminino, lutando contra a objetificação da mulher, combatendo o patriarcalismo e a translesbohomointerfobia nas histórias em quadrinhos. O Caixa de Gibis considera este trabalho de alta importância social, por isso apresentamos esta entrevista histórica.

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Os 13 piores sites sobre quadrinhos de todos os tempos

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Faz parte do ofício da crítica de quadrinhos ler o máximo possível do que se escreve a respeito, e hoje se escreve principalmente na internet. Percorro centenas de sites sobre quadrinhos em vários idiomas, dos mais relevantes aos mais obscuros. Neste périplo, percebi um decréscimo monstruoso da qualidade do discurso nos últimos cinco anos. Os quadrinhos vem deixando de ser vistos como um entretenimento e tem se tornando veículo de bandeiras políticas bizarras, ofensivas e paranoicas.

Isto me levou a elencar os treze piores sites da internet, aqueles que vem deturpando o sentido e os objetivos das histórias em quadrinhos; de entretenimento saudável, propulsor da imaginação e da fantasia de crianças, jovens e adultos, para uma espécie de cartilha ideológica pós-moderna disfarçada de produto, disfarçada de arte, pronta para ser usada para a doutrinação, para o condicionamento comportamental e apta para a aceitação em meios intelectuais elegantes; contrariando a tradição cultural dos quadrinhos como uma forma de arte popular, descompromissada com bandeiras ideológicas socialmente aceitas, uma arte subversiva e anárquica.

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Por que os quadrinhos?

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Vou conduzir você por esta história curta de Daniel Clowes que, a meu ver, é uma viagem pela mente de quem escolheu os quadrinhos como meio de expressão. Não vou falar sobre Clowes e o trabalho dele, deixa pra outra hora. Só vou propor uma leitura conjunta pela via pessimista do autor, venha comigo, você vai ser o protagonista da história.

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A Trilogia Nikopol – Obra-prima incompleta

Trilogia Nikopol

 

A chamada Trilogia Nikopol é um clássico dos quadrinhos europeus, obra do artista iugoslavo Enki Bilal, produzida entre 1980 e 1992.  Seus três volumes são A Feira dos Imortais, A Mulher Enigma* e Frio Equador. Eu a li pela primeira vez há mais de dez anos, ainda na edição da Martins Fontes, que lançou apenas os dois primeiros volumes. É completamente pintada a mão em uma incrível técnica mista onde o artista utiliza a tinta acrílica para as manchas da base sobre um esboço de carvão, acrescenta o pastel para definir as figuras com linhas e volta com pincéis para fazer luzes. A arte impressionante dessa HQ a colocou no rol das maiores realizações dos quadrinhos. No entanto, o terceiro volume, imperfeito, faz com que seja uma obra-prima incompleta. A atual edição brasileira é da Nemo, com uma tradução bem diferente da antiga.

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