Eu não acreditava em estereótipos, sempre fui entusiasta do individualismo; comportamentos, pra mim, sempre emanaram de cada um, de suas experiências, valores e educação. Porém, quando conheci o Rio de Janeiro, vi que os estereótipos exercem um efeito na formação das pessoas. Elas se apegam a eles, começam a gostar e, por fim, moldam sua personalidade de acordo.
Explico: o carioca é tido como malandro e folgado. Eles não teriam razões pra serem assim, não é? Assim como os paulistanos não são malucos por trabalho e frios e os baianos não são preguiçosos. Mas os cariocas acabaram se apegando ao estereótipo de malandro e se tornaram folgados, gostaram e começaram a ser assim. Passei a acreditar nos tais estereótipos como uma influência externa.
Agora vamos ao nerds: eles não são babões, retardados, idiotas, virgens, néscios, muito menos machistas. Mas são umas criaturas pouco imunes a influências externas.
(mais…)