“Se deus não existe, tudo é permitido.”
Fiodor Dostoiévski
Uma coisa que as pessoas não entendem sobre esse papo de diversidade nos quadrinhos é que isso representa uma ruptura. Personagens mulheres, gays, negros, minorias, isso sempre existiu: A Mulher Maravilha foi criada por William Moulton Marston, um homem feminista, em 1940, para ser “tão forte quanto Hércules e mais bela do que Afrodite”; Luke Cage foi criado em 1972 por Archie Goodwin e John Romita, para representar os jovens negros da periferia de New York e mostrar que eles podiam ser heróis; Estrela Polar foi criado por Chris Claremont e John Byrne em 1979 para representar os gays entre os heróis X-Men. Todos são provas de que sempre existiu uma diversidade natural nos quadrinhos mainstream.