Como criar um super-herói brasileiro em dez lições

 

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Certa vez prometi que não ia mais falar sobre quadrinhos brasileiros, foi em um momento em que me senti realmente ameaçado por pessoas que não gostavam de minhas opiniões. Depois de um tempo mudei de ideia e me peguei pensando no assunto. Não gosto do que se produz de quadrinhos no Brasil, mas senti que poderia, aqui na função de alguém que pensa os quadrinhos de maneira crítica, dar uma contribuição para aqueles que desejam criar algo, através de uma série de artigos. Que esses textos um dia serão úteis a alguém eu não sei, mas que fique registrado que eu tentei.

O primeiro tema a ser tratado são os super-heróis, sendo que estas dicas se destinam mais aos escritores, sem mais delongas:

Como criar um super-herói brasileiro em dez lições

1 – Saiba quem somos

Os super-heróis dos quadrinhos surgiram nos EUA, país que já em 1938 tinha uma identidade bem definida. Eles sabiam quem eram e o que queriam no mundo, tinham grandes escritores, intelectuais e artistas e uma ideia de nação muito clara, assim como todos os grandes povos do mundo. O super-herói é a expressão máxima (e exagerada), dos ideais americanos. O Brasil não tem isso bem definido.

Para criar um super-herói brasileiro, é necessário intuir o que é ser brasileiro, o que queremos enquanto indivíduos e sociedade, o que nos realiza, quais são nossas expectativas e qual nossa expressão máxima. E exagerar isso.

O criador de um super-herói brasileiro deve conhecer a alma brasileira. Não vou dizer que deve conhecer nossa literatura e cinema, não desejo mal a ninguém. A literatura e o cinema brasileiros são tão fracos que me parece uma tortura acompanhar. Não desejo torturar ninguém. É melhor se concentrar no dia a dia, conversar com as pessoas, saber quais são seus desejos e expectativas, o que elas andam assistindo na TV, na internet, quais as preocupações e problemas, as ânsias não resolvidas, o que as inquieta e o sentido de suas vidas.

Tudo isso é muito subjetivo? Sim, é. Mas a tríade Justiça, verdade e american way também são, e você caiu nessa quando virou fã do gênero super-herói. Se não fosse por esse lado subjetivo, os heróis seriam apenas caras fortes fantasiados e as histórias seriam festas a fantasia com brigas. Gibi ruim é assim.

Se você não quer fazer gibi ruim, dê uma alma pro seu personagem, isso não significa que você vai ser o Dostoiévski brasileiro, mas não custa nada ser um pouco subjetivo. Se você acha que descobriu que o brasileiro é um povo conservador, um super-herói brasileiro deve seguir esse esquema, ser atento as leis e ter uma moral insofismável; se você acha que somos uns pândegos e cínicos, condenados pelo nosso “jeitinho”, não conseguimos obedecer regras e não levamos nada a sério, crie um personagem desse jeito.

De início parece chato ou difícil, um trabalho de Hércules, mas você vai ver que é moleza.

2 – Estude a cultura universal e o mito do salvador

Os super-heróis provém das tradições mitológicas de todos os povos, desde os gregos e romanos, passando pela Idade Média e chegando a nossos dias. Todas as culturas, não só a ocidental, possuem heróis em sua mitologia, é necessário entender o que é o mito do herói, o que é o sacrifício, a realização de grandes feitos, a vocação e realização espiritual humana. Sem tudo isso, a ideia de um super-herói é vazia.

O super-herói americano clássico também tem uma grande influência do mito do messias judaico. A maioria dos criadores da Era de Ouro dos quadrinhos americanos eram judeus imigrantes ou filhos de judeus. Lembre-se que os heróis surgiram no final da década de 1930. Há pesquisadores de quadrinhos que relacionam o surgimento do super-herói americano com a subida dos nazistas ao poder na Alemanha, quando o anti-semitismo se tornou uma ameaça palpável e os judeus ansiavam por um salvador. Acrise econômica de 1929 certamente também exerceu seus efeitos nessas criações.

Todos os povos do mundo tem mitos relacionados a um messias, um homem forte que veio, ainda virá ou que vai retornar para salvar seu povo de uma ameaça ou para protegê-lo. Estude isso e tente internalizar essa questão, pense em um messias para o seu povo, sua raça, sua própria pessoa. Você vai encontrar o modelo de super-herói mais marcante de todos, porque é aquele que vai falar diretamente aos anseios inconscientes das pessoas.

3 – Saiba que o roteiro é mais importante.

Desenhistas são gado. Saiba disso! Desenhistas precisam ser controlados pelos roteiristas, como um boiadeiro leva a boiada ao pasto.

Desenhistas são criaturas muito úteis, eles servem aos roteiristas, mas jamais devem tomar o controle do trabalho. A grande maioria dos desenhistas não lê nem tem tempo pra isso. Desenhistas tem de passar 12 horas por dia na prancheta se quiserem ser bons desenhistas, a atividade deles exige muito tempo de prática, eles não tem muita cultura. Já conheci muitos desenhistas que nunca leram sequer um gibi. Eles só olham as figuras.

Tudo deve depender dos roteiristas, dos escritores. Super-heróis brasileiros sempre fracassaram porque só se pensou no desenho. É necessário acabar com a ideia de que bom desenho vende revista, as pessoas querem histórias, o resto vai na imaginação delas. Se você se concentrar só no desenho, só vai vender revistas pra outros desenhistas.

Lógico que você precisa de um bom desenhista, mas não dê a ele o controle de nada, se ele reclamar, mande embora e chame outro, tá cheio de desenhista bom no Brasil. Já conheci ótimos desenhistas que trabalhavam de cobrador de ônibus. Use o desenhista como um peão.

(se você que está lendo isso é um desenhista, foi mal ai, mas é necessário dizer tudo isso)

4 – Defina o visual de um super-herói brasileiro

O visual halterofilista dos heróis americanos surgiu dos “strong men”, os “fortões”, que eram atrações nos circos americanos até o início do século XX. No Brasil não há essa tradição. Homens com cueca por cima da calça e muitos músculos são ridículos, pra não dizer afeminados.

Para criar um super-herói brasileiro, é necessário observar nossos símbolos de força e transforma-los em arquétipos de heróis. Os nossos esportistas, por exemplo, do futebol e do MMA, não são musculosos (veja Anderson Silva).

Super-heróis brasileiros devem seguir seus próprios padrões. O que é um homem forte no Brasil? É um homem que trabalha em uma obra e carrega 5 sacos de cimento nas costas. Isso é sinônimo de força. Observe outros exemplos desses, crie um conceito. Como aquele homem ou mulher conseguiu força? Ele é um operário? Um esportista? Ele fez academia por algum motivo? De que raça ele é? Lembre-se que índios, por exemplo, tem menos corpo e massa muscular, já os negros no Brasil são mais atléticos.

Não se deve imitar o modelo americano. Não faça um super-herói com cara de estrangeiro. O mito do salvador nem sempre mostra o herói da mesma raça do seu povo, mas ele não pode ter cara de alien. Superman só fez sucesso porque tinha cara de americano, da mesma forma o Homem-Aranha. Uns dez anos atrás, vi um projeto de super-heróis brasileiros onde a história se passava na Amazônia e os heróis eram aqueles bombadões loiros de olhos azuis. As imagens de divulgação mostravam os heróis voando sobre a floresta e o povo lá embaixo, pronto pra ser salvo. Halterofilistas voando em cima de um monte de pigmeus. Parecia mais uma invasão, não um ato heroico, era de dar medo. Algumas semanas atrás fiquei sabendo que o projeto continua na gaveta.

5 – Defina o que faz um super-herói brasileiro

Já observei que alguns heróis brasileiros são tão inverossímeis que não se sustentam. Citei um exemplo acima, de super-heróis da Amazônia, tão mal caracterizado que não sai da gaveta.

O herói normalmente tem uma origem, um alter ego e uma missão. Alguns heróis são jornalistas, outros são esportistas. Há de se definir o que melhor funciona no Brasil. Heróis cientistas em nosso país não devem funcionar, nós não temos tecnologia, não valorizamos o conhecimento; heróis militares não funcionam, nós não temos experiências em guerras; heróis cósmicos também não dão certo, nós somos muito presos a essa terra. Não adianta forçar que ninguém vai ler isso, esses três tipos de heróis são vistos como estrangeiros.

Heróis policiais, estudantes, esportistas ou místicos são o mais próximo do brasileiro que se pode chegar. Heróis que vencem o crime em ambiente urbano, atingem altas habilidades físicas ou combatem o sobrenatural em ambientes rurais ou semiurbanos são mais críveis. Ganhar poderes de forma misteriosa pode ser mais plausível para o Brasileiro do que de maneira científica, ou a explicação científica pode ser disfarçada com explicações místicas. Aqui ficam as origens e missões.

O alter ego é uma opção, talvez heróis modernos não precisem disso, mas se um herói policial vai combater o crime, deve se lembrar que seus inimigos podem caçar sua família. O brasileiro é muito malandro, ninguém vai acreditar que o herói consegue esconder sua identidade com um óculos ou uma máscara. Para ter alter ego no Brasil a malandragem seria um caminho mais crível, falsificar documentos é fácil, ou utilizar seus poderes. Porém o melhor mesmo é simplesmente não ter dupla identidade. Um brasileiro com superpoderes não ficaria trabalhando de jornalista, roubaria pra ganhar a vida ou venderia sua superforça de trabalho. Se você insistir em alter ego, seria interessante saber como um policial, por exemplo, faz pra manter sua identidade em sigilo.

Os heróis que mais identifico com o Brasil são Justiceiro, Wolverine e Luke Cage. Esqueça esse papo de “com grandes poderes” e “verdade e justiça”, nós temos uma visão muito primitiva de ética, o brasileiro é irresponsável, violento e pouco idealista. Crie um personagem com “jeitinho”.

6 – Observe os sucessos

Vi certa vez uma revista Veja que dizia que o Capitão Nascimento seria o “primeiro super-herói brasileiro”. Tudo bem, ele não tem super poderes, mas vamos relevar essa parte e pensar no que aquela afirmação significa.

O Capitão Nascimento foi um personagem criado para satirizar a polícia brasileira, para taxá-la como violenta. Era pra ser reprovado pelo populacho, visto como um personagem opressor dos pobres da periferia, uma representação muito negativa da polícia. Esse era o objetivo dos seus criadores, Nascimento deveria ser um vilão. Porém, ele se sobressaiu como um combatente do crime e caiu no gosto do povo. Porque o povão quer um personagem que combata os criminosos de forma dura. Decepcionado com um país onde o crime compensa, onde a maioria dos próprios policiais trata a população muito mal ou mesmo está envolvido com o crime, quando viu Nascimento, o povo sentiu que estava diante do salvador.

Na época em que foi lançado o primeiro Tropa de Elite, eu morava no Rio de Janeiro e vi de perto o quanto aquele filme empolgava o povo. Era uma exteriorização inconsciente de ações, conceitos e imagens de todos os padrões morais e éticos desejados por muita gente. E ele era forte principalmente porque só existia na ficção, era uma fantasia. Na vida real, também esmiuçada no filme, os policiais cariocas eram os mais corruptos do mundo.

Capitão Nascimento se tornou um herói brasileiro no cinema e poderia ter se tornado um herói dos quadrinhos, mas seus criadores não desejavam isso. No entanto, ele ainda pode servir de modelo para super-heróis brasileiros, pode-se seguir esse caminho de sucesso. O herói pode ser como ele, desde o início ser a expressão das verdadeiras ânsias do povo, conscientes e inconscientes.

7 – Observe os fracassos

São muitos e não posso citar nenhum nominalmente, já sofri tantas ameaças de processo e agressão por criticar os quadrinhos brasileiros que prefiro não dar nomes aos animais. Vamos ser um pouco genéricos.

Já falamos que imitar os estrangeiros não funciona, nos anos 1960 alguns super-heróis criados no Brasil venderam boas quantidades de quadrinhos e eles eram cópias de heróis americanos, mas naquela época havia pouco acesso a esse material estrangeiro no Brasil. Hoje ninguém vai comprar um gibi de um herói que é uma cópia dos americanos, todo mundo tem acesso a internet e a maior parte dos fãs de quadrinhos tem noção de inglês, você não vai enganar ninguém copiando, só vai se expor ao ridículo. Cópias dos gibis japoneses ainda vendem bastante porque temos pouco acesso a gibis mangá originais e a língua é uma barreira, mas não é desse gênero que estamos falando. Esqueça os heróis brasileiros que um dia venderam alguma coisa de gibis, eles já nasceram um fracasso por serem cópias, tanto que não duraram.

Tudo que se produziu de heróis brasileiros até hoje fracassou, analise cada um, vá ao google e procure “super-heróis brasileiros” e “brazilian superheroes”, faça uma pesquisa, você vai ver do que estou falando. Observe cada um dos heróis citados, você vai ver que a maior parte é cópia ou não tem substância pra se manter em pé. Observe cada fracasso, liste suas características e trate de eliminar cada uma delas de seu projeto.

8 – Não faça algo fechado, não faça algo sem rumo

Quantos Batmans você conhece?

O mais interessante sobre todos os super-heróis de sucesso é que eles foram interpretados por vários autores e cada um deu a eles uma cara diferente. Eles são abertos a mudanças. Isso aconteceu porque a indústria de quadrinhos americanos, no início, detinha os direitos sobre as criações, então um roteirista ou desenhista saia da editora, mas o personagem era assumido por outros, cada um dava uma cara pro personagem, dependendo das demandas comerciais da época e do estilo dos artistas.

Pegue os personagens que são propriedade de seus autores, você vai ver que eles raramente assumem outras caras. Sandman de Gaiman é só um, a não ser que ele dê autorização pra outro autor trabalhar. O Spirit de Eisner só foi trabalhado por outros artistas depois de 50 anos e com muita relutância do criador.

Óbvio que se você cria algo você não quer que ninguém desvirtue, mas pense bem, se os criadores do Batman fossem donos dos direitos e não tivessem permitido ninguém mais criar algo com o personagem, você provavelmente não o conheceria, a não ser que você tenha mais de 60 anos. Pense bem, o que será desses autores que não deixam ninguém tocar em seus personagens? Os autores vão morrer e os personagens vão junto. Foi a propriedade das criações pelas editoras que fez com que os personagens clássicos se tornassem quase eternos, pois eles podem ser retrabalhados e adaptados a nossa época.

No caso de um super-herói brasileiro, mantenha sua propriedade, lógico, mas crie algo aberto, que possa ser trabalhado por outros autores, cada um vai dar a seu personagem alguma coisa, enriquecê-lo. Essa prática, de maneira involuntária, enriqueceu os personagens americanos. Como não há experiência no Brasil na criação de super-heróis, fazer algo assim aberto é mais recomendável.

Ao mesmo tempo, defina bem seu personagem, não deixe que mudem sua essência, trace um caminho pra ele seguir, não faça algo sem rumo, como muitos heróis brasileiros que já vi por ai.

Existem vários Batmans, e só um Batman.

9 – Esqueça Maurício

Quando postei o esboço preliminar desse texto no facebook, algumas pessoas disseram que o problema dos quadrinhos brasileiros não se resume a um gênero. Existiriam problemas de edição e distribuição, o mercado editorial em geral teria problemas. Pois bem, este texto é sobre um gênero específico e é sobre a criação de personagens, não aborda o aspecto editorial. Não tenho experiência no mercado editorial, e quem tem?

Com exceção de Maurício de Souza e sua equipe, ninguém no Brasil tem experiência no mercado editorial de gibis feitos aqui, só com a edição de material estrangeiro. Mas já é hora de romper com isso. Experiência se cria e exceção não faz regra. Todas as vezes que se fala de quadrinho brasileiro vem um sujeito citar Maurício. Ta na hora de esquecê-lo. Andei olhando o que se faz de quadrinhos hoje no Brasil, o principal é um album de homenagens a Maurício, bancado por ele mesmo. É como se tudo girasse em torno do cara.

Tá na hora de dar um chute na bunda do Maurício e criar outras vertentes, investir em outros gêneros de quadrinhos que não sejam infantis, criar outras empresas do ramo, apostar em materiais diversos. Se isso não acontecer, o material criado aqui deve seguir pra outros países, onde já existe uma estrutura que o sustente. Um material de qualidade vai sempre ter mercado, existem muitos mercados bem estruturados mundo afora, o que falta é produzir material bom. Os estrangeiros estão de olho no Brasil, bons super-heróis brasileiros poderiam vender muito bem lá fora, inclusive no cinema.

10 – Privilegie o mercado

Duvido que qualquer artista no mundo chegue em algum lugar sendo financiado pelo estado. Imagine Jerry Siegel e Joe Shuster indo até a prefeitura pedir uma grana pra lançar Superman, imagine Robert Crumb esmolando do governo pra publicar a Zap Comix. Imagine Moebius inscrevendo a Metal Hurlant em um edital? Imaginou? Não, é inimaginável. O estado não vai, nem deve, publicar seus gibis.

Esqueça editais de financiamento, além de ser medíocre e contraproducente produzir a custa do estado, seu projeto não será aprovado. É medíocre porque seu trabalho não vai passar pelo crivo do público, que é a verdadeira crítica, é contraproducente porque você não vai desenvolver uma estratégia comercial pra viver disso, não vai ter lucro. E de qualquer maneira, seu projeto não vai ser aprovado porque os quadrinhos feitos via edital são, via de regra, quadrinhos chapa-branca de gênero histórico, didáticos ou pseudo cult, não incluem heróis. Nem tente.

Esqueça crowdfunding e coisas do gênero. Se você faz um projeto e chama os amigos pra comprar, você não vai desenvolver o mercado. Quem vai comprar é uma quantidade mínima de pessoas, que você conhece pessoalmente ou através de redes sociais. Hoje todo mundo tem dois mil amigos. As pessoas que compram material de crowdfunding ou são amigos dos artistas ou querem algum brinde pra se gabar depois. Isso não vai sustentar você enquanto criador de quadrinhos, assim você vai ter de arrumar um emprego de verdade, e um dia vai desistir. E o pior, você não vai ter crítica, retorno do público, que é o principal. Super-heróis dependem de merchandising de massa, você vai te de investir nisso se os seus personagens fizerem sucesso de público, através de crowdfunding você só vai conseguir que um clube de hispsters leia seu gibi, ninguém mais. Esses sistemas de financiamento não desenvolvem o mercado, são apenas uma saída vaidosa para quem quer ver seu trabalho impresso a qualquer custo. Não caia nessa ilusão.

E o que isso tem a ver com a criação dos super-heróis? Tudo a ver! Desde o primeiro momento que você começar a criar, deve saber para quê está criando. Se é para ganhar uma grana e ser o novo Stan Lee, ou se é para que seu gibi seja lido só pelos seus amigos do face e a sua mamãe, pense nisso desde o início. Seguindo minhas dicas, você obterá sucesso com super-heróis brasileiros e ficará milionário.

46 comentários

  1. Saudações!

    Gosto muito dos seus textos, tanto do Caixa como do Reserva Selvagem, e gostei deste também. Não sou um pesquisador, mas acho que não preciso sê-lo para constatar que os quadrinhos brasileiros sempre foram deprimentes e duvido que vá, um dia, surgir algo que se destaque em meio a esse pântano. Ainda mais super-heróis! Agora, até me veio à cabeça aquela munchausenesca saga do Rudamon… E eu já vi cada tranqueira…

    Mas não digo isso tudo com satisfação, pois gostaria mesmo de ver coisas de qualidade saindo daqui, tanto nos quadrinhos como no cinema, duas de minhas paixões; mas coisas que tivessem a nossa cara. Os únicos nomes que me chamam atenção são o Mutarelli e o Dennison Ramalho, que faz curtas de horror (meu gênero favorito).

    Se você, por acaso, ainda não conhece os curtas, deixo aqui os links. Eu, pelo menos, gosto muito de ambos e me fizeram acreditar que aqui renderia muito mais. Não fazem porque não querem mesmo. Ou porque não são capazes de fazer.

    Amor só de mãe: https://www.youtube.com/watch?v=s3jnHuToZ3g
    Ninjas: http://vimeo.com/28896287

    Até!

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    1. Obrigado Alexandre, eu ainda acredito que uma nova geração possa fazer algo de interessante. Gostava dos trabalhos do Mutarelli, uma pena que ele não faz mais quadrinhos. O outro que você citou eu vou dar uma olhada! Valeu.

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    2. Gilson oto hammer
      Espera que eu to chegando eu tenho feito temas nos ultimos anos ja tem personagens prontos .
      E uma tristesa tamto artistas copiando o trabalho dos outros ja vi cada copia do super men.mas isso vai acabar 2015 sera um bom ano

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    3. Também acredito que o mercado de quadrinhos nacional é pobre (pra não dizer miserável), mas as coisas estão melhorando nesse sentido!
      Eu sou escritor e também desenhista e entendo quando você diz que desenhista deve ser tratado como peão foi por isso que eu deixei de lado a arte de desenhar para me dedicar somente a escrever (escrever é a arte de desenhar na mente dos leitores).
      Quanto a criar heróis, tem algo que você não mencionou, mas é muito importante o “nosce te ipsum” (conheça a ti mesmo), boa parte do que você vai escrever gostando ou não é sobre você, não adianta tentar criar algo completamente impessoal como por exemplo criar um personagem negro que luta contra o racismo, sendo que eu eu sou branco, por mais que se tente e que se entenda o que é racismo, eu nunca vou entender o que é ser negro!
      Ainda assim você pode criar sim um personagem negro sendo branco, criar uma personagem mulher sendo homem, isso não é empecilho, mas deve estar bem ciente de que algumas situações corriqueiras para as mulheres podem não ser comuns aos homens, algumas situações comuns a uma etnia podem não ser comuns a outra e por ai vai…
      No mais, o texto é excelente!

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  2. DESCURTÍ o comentário:
    “Não vou dizer que deve conhecer nossa literatura e cinema, não desejo mal a ninguém.” que ignora Jorge Amado, Machado de Assis e tantos outros. Esse comentário equivale a dizer que devemos ignorar postagens de blogueiros brasileiros pois não existe discussão de qualidade nos blogs do Brasil.

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      1. Espero que escreva algo melhor que o Machado de Assis. Algo consistente detalhado e digno de ser considerado literatura! Não roteiro de quadrinhos. Que uma coisa são os quadrinh
        os outra é literatura, bem como o cinema!

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        1. Opa… Roteiro de quadrinhos é arte e técnica. Esperimente tentar escrever algo bom alguma vez. Leia Will Eisner, não os quadrinhos, mas sim os livros didáticos, vai mudar sua opinião!

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      2. Dizer que Machado de Assis é fraco é um engano, um dos melhores escritores que publicou nessas terras, e reconhecido internacionalmente… Mas trazê lo para uma discussão de HQ de super herói é descabido. Não dá para criar esse paradoxo. Mas sem duvida nenhuma, não é fraco.

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  3. Desenhistas são gato? Pedir desculpas pelo “toque de realidade” não muda o fato de você dizer merda sem ao menos se dar ao luxo de entender como o processo criativo de um ilustrador funciona.

    Como tu acha que eles são capazes de realizar o que fazem? Acha que vem uma força sobrenatural e os abençoa com o dom da ilustração e do desenho representativo?

    Legal ler a critica de uma pessoa que fala isso e acha que a melhor abordagem para Hqs Brasileiras seja com a mesma base de uma HQ americana… Heróis brasileiros funcionam de uma forma MUITO diferente da dos gringos, é só você ver tropa de elite e do porque um personagem como o Capitão Nascimento fez tanto sucesso.

    Um ilustrador precisa estudar diariamente, desenhar que nem um louco para se aperfeiçoar… Mas é nesses estudos onde os olhos deles estão voltados ao mundo, a diversas culturas e aprendizagens. Se você acha que eles só precisam desenhar, então quando eles forem retratar alguma coisa, eles farão da forma mais estereotipada possível sem ao menos saberem do porque estão fazendo aquilo. Se pegar os quadrinhos clássicos americanos tu vai ver muito disso, de diversos roteiristas e desenhistas que não se davam ao luxo nem de pesquisar como as outras culturas funcionavam e funciona, um bom exemplo disso que estou falando é do vilão Mandarin… Sim, vamos chamar o vilão chinês com o mesmo nome da língua chinesa.

    Mesmo assim, devo concordar em partes com o que foi dito aqui sobre sermos “gado”, realmente para conseguirmos melhorar constantemente precisamos basicamente desenhar e desenhar e sempre buscar evoluir a cada ilustração realizada, mas agora achar que somos APENAS isso… por favor né?

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      1. Desenhistas são gado? Os bons? Serio? A maioria ou é autodidata, portanto não domina uma gama de técnicas para ter um leque de opções para uma proposta decente; ou tem outras formações, tal como artista plástico, que não é voltada para HQ, portanto pouco eficaz para atender a necessidade dos roteiristas; ou se formaram naquela escola famosa que ensina quadrinhos a 500 anos, mas mesmo assim não tem identidade…

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    1. realmente ele foi meio pesado nessa parte dos desenhistas, pois eles realmente são importantes já vi muito cara que só não teve sucesso nos quadrinhos pois a revista tinha desenho medíocre os desenhistas e ilustradores são importantes sim mas concordo que eles devem ficar longe dos roteiros.

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    1. Eu li mano , mas que porcaria foi essa o desenho é horrível e caramba só tem viado e putaria pra todo lado da revista, que bosta mano ele realmente bebeu pinga pesada(e porra também).

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  4. Mauro. eu sou autor do Lobo-Guará,que saiu no selo Escala Graphic Talents,em 2003 e tb criador do selo Excelsior Quadrinhos,de super-heróis brazucas. Em suma,eu tento colocar toda brasilidade possível nos heróis publicados (Alma, Rasga-Mortalha, Astro, Lobo-Guará e o grupo Panteão da Liberdade), mas,sem ser estereotipado. acredito que um roteiro onde os autores se preocupem mais com as características do personagem principal e secundários,colocando eles visualmente,socialmente e psicologicamente no Brasil,faria uma diferença. Teriamos uma forma de ver e fazer,criando assim,algo original.
    Vc toparia escrever um personagem meu ou até quem sabe algo criado em conjunto? recentemente desenhei Aranha Negra,uma proposta de versão super-heroi do litador de MMa Anderson Silva. Poderia ser uma…aguardo contato! Abração e belo texto ,embora não concorde em alguns pontos.

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        1. Gente, respeitem o personagem! A inspiração é anterior ao Lobo, e ainda por cima veio da Marvel: Deus da Mata, criado por Keith Giffen e Larry não-sei-soletrar-do-celular Mahlsted, começo de carreira em 1976, um híbrido de animais com seres humanos, criado por um casal de cientistas trabalhando numa instalação militar oculta numa cidadezinha de fim-de-mundo nos cafundós estadunidenses, que após um vandalismo dos populares que estavam linchando o protagonista, torna-se o único sobrevivente do gás mortal que toma a cidade. A RGE publicou esta origem naquele gibi coletânea, Almanaque Premiere Marvel (anos 1980, 1976 era a data de publicação original que aparecia no quadro grande com o título da história.

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        2. Na verdade, as minhas inspirações foram FORA das Hqs. São os livrtos A Ilha do dr. Moreau, de H.G Wells e Os Meninos do Brasil, de Ira Levin e a mitologia indígena brasileira

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        3. Então, um leitor leigo pode fazer essa ligação, mas um mais experimentado sabe que o Lobo Guará possui uma identidade visual exterotipada que remete a selvageria. O lobo da DC tem esse esterótipo, assim como o Wolverine e o dentes de sabre na versão original, a Lupina, tem vários, mas são estereótipos semelhantes, tal como o Super Homem tem o mesmo esterótipo do Samaritam, do Supremo, enfim, acho que deu para sacar.

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  5. Fico chocado com esse negocio que “A literatura e o cinema brasileiros são tão fracos que me parece uma tortura acompanhar. Não desejo torturar ninguém.”. É lamentável que pense assim. Porque um exemplo é Os Sertões é uma obra prima. Mas para quem gosta de ler, de soltar a imaginação. Porque a literatura brasileira é considerada um das melhores do mundo. Tanto que Os Sertões foi publicado até em alemão. Não é fácil ter um livro em alemã se não fosse tão interessante. Lamento que no meio de umas boas orientações tem uma que compromete tudo. Confesso que ia ler tudo, mas por conta dessa opinião deprimente eu parei.Quem sabe retorne a ler. Vou pensar!

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    1. como assim cara, ficou triste com a realidade brasileira e parou foi?Claro que tem coisa boa na literatura e cinema brasileiro mais temos de admitir que a maioria é realmente ridícula e medíocre.Apesar de ainda termos bons filmes como tropa de elite e quadrinhos como independência ou mortos.

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  6. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Parei de ler no tópico 7…
    Você deveria conhecer um pouco mais do povo, vida e jeito brasileiro.
    E o que teve de quadrinhos de heróis no Brasil foi cópia?
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    De uma olhada nos americanos, nunca viu nenhuma semelhança na DC e na Marvel? Sério?
    Amigo… Sabe por que um quadrinho de super herói não funciona no Brasil? Por que tem gente que pensa que se for falar de Brasil tem que falar das piores parte, porque é a “realidade”!!! Se os quadrinhos americanos fossem mostrar só a “realidade”, Os X-Men foram fundados só pro caso de cobrarem mais caro por petróleo…

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  7. P.S: O que anda assistindo e lendo para dizer que o cinema e literatura brasileira é ruim?
    Você deve achar o roteiro de transformers o melhor do mundo né…?

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  8. Mano gostei muito do seu texto não sou muito fã de coisas brasileiras acho fraco e escrotas , mas não julgo pois cada um faz o q pode . Queria dizer q estou trabalho num personagem com o qual você sonha tenho 3 amigos e cada um e bom e uma coisa (um e desenhista e tattoo tbm , o outro manja de informática e obviamente coisas tecnologica e o outro tem como entra com recursos e conhecimento de pessoas influentes .) Eu sou o criador e coordenada do projeto . Suas observações me ajudaram muito e alguns delas eu ja sabia como muitos aqui gostam de copia americanos kkkkkkkkkk so bosta cada um pior q o outro . Finalizando o meu raciocínio vou surpreeder com um heroi muito bom de bom conteúdo e totalmente inovador . Obs : e-mail e da minha namorada . Kkkkk

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    1. Vou parafrasear Jack Kirby e Stan Lee (uma história do Thor nos anos 1970, quando ele faz um discurso para um povo nômade que havia sido vítima de uma “devorada” de Galactus, li publicada na finada revista Heróis da TV, edição 1, 1979, Ed. Abril):

      “Louvo vossa coragem, mas temo pelas vossas vidas!”

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  9. oi eu gostei muito do seu post e realmente concordo com muita coisa do que disse .eu estou trabalhando em um projeto no qual eu estou criando um heroi brasileiro. Assism que eu terminar o roteiro da primeira temporada gostaria que desse uma lida e me dissesse o que acha. Preciso de uma visao critica sobre as coisas que posso melhorar e as coisas que estao boas. Pesquisei sobre herois nao so de hqs como tambem de animes. Estou buscando uma coisa inteligente mas realista. vi animes bons como Naruto e DeathNote alem tambem claro de ver todos os super herois americanos mais famosos. Nos que eu me inspirei mais foram o Justiceiro,X men(na parte de mutantes),Homen de ferro,Deathstroke(que na verdade e um vilao) Batman, Blade e Wolverine, Os brasileiros sao ate agora Captao Nascimento da tropa de elite. Estou tentando fazer o mais proximo possivel com a realidade nao dispensando minha criatividade. Mas estou muito aberto a ideas. Sim esqueci de mencionar nos jogos como assassins creed,e mortal kombat. hehe.estou buscando fazer uma historia bem detalhada e elaborada. Nao posso ignorar o sussesso que algumas series por aqui e tambem novelas brasileras que fizeram muito sussesso,pois e parte da cultura brasileira essas coisas
    Enfim se vc quiser nos brindar com um mais luz e conhecimento sou todo ouvidos e assim que terminar meu roteiro lhe mando uma copia. nao sou grande cnhecedor do universo hq tambem nao dou muito conhecedor de literatura e essas coisas, Se eu puder ter ajuda nesse processo,tenho certeza que havera muito sucesso.
    Atenciosamente
    Soares

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  10. Eu acho que o erro está em “criar um super-heroi brasileiro” o ideal seria “criar um super-heroi”e pronto. O legal é ler uma hq e não ter que pensar que o super-heroi vive em Miami ou em São Paulo, mas que ele está em um ambiente qualquer, seja na cidade, no campo, na floresta no mar ou no espaço. O Watson fazia umas coisas legais, não que e os personagens eram super-herois, mas, mas tinha os desafios, lutas, tiros, voos etc. Esse negócio de situar o personagem (herói) e dar origens é o que mata os super-brasiles. Desenvolva a historia que penda do começo ao fim que da certo, o restante (origem, de onde vem os poderes etc) fica pra depois quando seu personagem estiver consolidado, pois há algo mais chato que origem de super-heroi?

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  11. Gostei muito do texto, abordou uma boa quantidade de circunstancias que impedem as HQs de super herói de prosperar nessas terras, eu senti falta de algumas complementações e discordei de algumas outras coisas. Mas no geral senti certa honestidade e um toque de realidade na maior parte do texto, mesmo que com certo exagero em alguns momentos. Se deus permitir, voltarei aqui para tentar contribuir.

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  12. Triste mesmo… Tenho uma história pronta com 26 pgs. Pode parecer bobagem, mas teve uma época da minha vida em que eu desenhava 10 hs. por dia. Estou terminando, e é bem esse lance citado. Desisti de super-herói tradicional. Eu comprei todas as coisas da Escala, e outras alternativas, modas do final dos anos 90 a meados dos 2000. Muita podreira, mesmo. Embalada por gente arrogante pra caramba com quem me decepcionei de tentar contato. Eu gostava da HQ- Revista do Quadrinho Brasileiro.
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    Meu lance se aproxima muito disso que você descreveu: História mística, policialesca, com influências de Capote, Sir Conan Doyle, Spirit, Allan poe, Hellblazer, Lobsang Rampa, From Beyonder e Reanimator (filmes trash). Porque acho que tem público pra isso. Quando escrevi, não haviam feminazis brotando da terra com o discurso “toda nudez será castigada”, nem moralistas enchendo o saco, foi em uma época de transição para a internet 2, sem essa putaria cheia de censores desocupados.
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    Depois do que fizeram com Manara, fiquei muito descontente, não vou submeter minha HQ ao crivo de Social Justice Warriors e seu senso de moralismo unilateral.

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  13. Cara, concordei com muita coisa nesse seu artigo, mas não muito sobre desenhistas, já que sou um ( rabiscador na verdade hahaha, sou só um idiota que rabisca papéis desde criança). Pretendo fazer um curso ainda, com professores, talvez online, tenho um livro de curso de desenho básico do Mozart Couto mas usei pouco, praticamente nunca usei. Concordei muito na suas idéias de concepção de um herói br, mas meu “herói” na verdade é um anti-herói, oque até agora eu acho que se encaixa melhor e seria mais aceito no Brasil, vide o Cap Nascimento que você falou. Eu ainda não criei nada praticamente , só tenho idéias e rabisco o visual do meu anti-herói, isso tudo a mais de dois ou três anos acho (sim, eu venho criando e recriando o visual do meu personagem antes de criar ele, a história, origem, habilidades, os poderes meio que já criei eu acho hehe). Nas minhas idéias ainda não decidi se ele é um justiceiro ou um caçador de recompensas, se ele combate o crime porque quer ou só por dinheiro, posso até unir as duas coisas, não sei. E olha que não sou desenhista, como falei, muito menos escritor! Nunca escrevi nada! E acho que ter “boas” ideias não seja suficiente para escrever bem.

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  14. Olha cara sei que esse post ja tem mais de um ano mais so fui ver agora quando se trata de hq ms brs de herois e essas coisas existe bem pouco no mercado mas quabdi se trata de manga temos bastante nao a venda fusicamente maid online nos nao temos estrura na venda de hq brs procure no face sobre mangas brasileiros
    Alguns exemplos
    A experiecia
    Tools challenge
    Eros
    Pandora-welcome to the jungle
    Coraçao de guerreiro
    Vai ver que existem hqs br mt boad e que deshistas nao sai gado como vc disse eu sou desenhista e estou produzindo uma hq e tenho um grande sonho de poder vende la em territorio brasileiro

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  15. Vai saber por que a maioria das coisas brasileiras são fracas… Dão uma de reinventar e só fazem coisas sem noção! Parece que estes quadrinistas se esquecem que os quadrinhos são um meio de comunicação, um meio em que você tem que dizer algo. Isso deve ser ressaltado acima de tudo. Por isso que eu gosto do Will Eisner e aquelas suas historias curtas e reflexivas. Sobre a criação de super-heróis eu acho que você tirou alguns padrões que são característicos deles. Se os justice warriors não funcionassem a gente não leria HQs da Marvel, DC e etc… parece que é difícil fazer algo de qualidade. Se o desenhista desenha a história de outra pessoa infelizmente ele é gado, mas se escreve a sua ele não é mais gado. Por isso que sou a favor de desenhistas escreverem. Se vocês querem criar algo legal, pensem no que eu disse : você tem que dizer algo, ter uma mensagem. Se a obra não ficou tão espetacular, pelo menos você disse o que queria. Gostei do texto, bem esclarecedor e muito PESADO. Só Deus pra ajudar agente!To vendo que vale mais a pena fazer mangás… : P

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  16. Eu testou fazendo um gibi sobre heróis brasileiros pois sempre amei escrever e sempre gostei de super heróis o nome desse gibi é Os Extraordinários então essas informações vai me ajudar muito e acredito que algum dia alguém conhecerá meu trabalho

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