Garotas, geeks, machismo e super-heróis

Mulher-Maravilha

 

Virou moda clamar por uma mudança nas representações de mulheres nas histórias de super-heróis?

Um conjunto pérfido, ridículo e pervertido de ideologias vem sendo macaqueado de sites estrangeiros por algumas feministas brasileiras, supostamente envolvidas com quadrinhos. Isso seria até previsível pois, como sabemos, 90% dos sites sobre quadrinhos do Brasil não faz nada além de copiar o que os sites americanos apresentam, via tradutor do google. Porém nesse caso, a coisa pode realmente ficar preta.

As ideologias que discutem gênero (faça uma pesquisa no google “ideologia de gênero” e “teoria queer”) dominaram o meio universitário e se espalharam no meio cultural. É a nova moda dos inteligentinhos, dizer que você não nasce homem ou mulher, gênero é uma construção social ou cultural e você pode escolher ser o que a sua cabecinha infantil e doentinha achar que é. Para não nos alongarmos, basta dizer que essas ideologias bizarras chegaram aos criadores de quadrinhos e começaram a fazer estragos.

Gail Simone talvez seja a sua maior representante. Blogueira medíocre, escritora de roteiros medíocres, Simone é uma feminista radical perigosa, raivosa e obviamente sem talento, vem desde a década de 1990 reclamando das representações de mulheres nos quadrinhos de super-heróis. Para ela e suas seguidoras, as mulheres não podem ser bonitas, gostosas e ter qualquer papel que indique inferioridade com relação aos homens. Simone é paranoica, não suporta quadrinhos que mostrem violência contra a mulher, mesmo que essa violência seja obra de um supervilão e se uma mulher é sensual, é porque está sendo usada como objeto por machistas opressores. Sua visão de mundo é tão tacanha que vem inspirado outras adeptas do sovaco peludo.

No Brasil, a província onde as ideias mais estapafúrdias sempre ganham eco, uma série de artigos chamaram a atenção nas últimas semanas e chegaram até a um grande portal de notícias. Quatro feministas, uma suposta roteirista, uma tradutora, uma ilustradora e uma psicóloga punk mostraram sua total ignorância e macaquearam o discurso importado. A roteirista criticou a roupa da Mulher Maravilha, achando que mostra pernas demais, agindo como uma militante do Estado Islâmico que exige que as mulheres usem uma burca; a tradutora mostrou seus grandes conhecimentos da história dos quadrinhos através de “uma página que um amigo me mandou“; a punk acredita que é a primeira vez que uma série é feita com heroínas, que é a primeira vez que elas aparecem em filmes, que tudo começou agora, ignorando que personagens femininas tem série e gibis desde a década de 1940; a ilustradora quer que as super heroínas sejam feias!

Nenhuma pele a mostra, não parece uma roupa islâmica?

Nenhuma pele a mostra, elas querem roupas islâmicas?

Outros artigos foram mais absurdos, escritos por homens (?), um deles chamou dois desenhistas brasileiros famosos no mercado americano para reclamar do tamanho do peito das personagens! Isso mesmo, eles não querem peitos! Outro veio dizer que todo mundo que se diverte de forma inocente com um gibi sem pensar em ideologias da moda é racista, machista e homofóbico!

Isso mesmo, a arrogância, a ignorância e a macaqueação de ideias produziram uma nova tendência na mídia de quadrinhos: textos que exigem que as mulheres nos gibis de heróis cubram cada centímetro do corpo como as mulheres que vivem nas ditaduras islâmicas; que nenhuma violência seja permitida contra mulheres; que elas dominem os homens machistas opressores para não serem exploradas sexualmente e que elas declarem seu ódio aos homens. Se não fosse tão ridículo, seria até engraçado.

Os quadrinhos de super-heróis são machistas?

O gênero de quadrinhos de super heróis foi construído a partir das fantasias de jovens imigrantes judeus nos Estados Unidos entre os anos 1930/40. Em comum, esses jovens tinham a pouca escolaridade, as dificuldades financeiras, a falta de habilidade social e o desafio de se afirmar em uma sociedade completamente diferente daquela de onde vieram os seus pais.

Em uma época de crises econômicas e guerras, os heróis surgiram como a forma perfeita de representação da esperança de superação para inúmeras crianças e adultos. Meninos e meninas os liam, sem distinção, mas eles naturalmente atraíram muito mais os meninos e foram dirigidos a eles. Criados por garotos e homens imaturos que não entendiam nada do universo feminino, não haveria outra maneira para que os super-heróis se desenvolvessem. O resultado foi a transformação da comunidade de fãs dos heróis (fandom) em um clube majoritariamente masculino. Essa condição perdurou durante muitos anos.

Em 75 anos, foram feitas inúmeras tentativas de se criar um personagem feminino, uma heroína que conquistaria o coração das garotas e aumentaria as vendas, a primeira delas foi a Mulher Maravilha, em 1941, seu criador foi o psicólogo marginal William Moulton Marston. O sucesso de vendas foi estrondoso, no entanto, naquela época, 90% dos leitores de quadrinhos eram do sexo masculino e dos 10% de meninas, quase nenhuma lia o gibi, preferindo Superman. O público da Mulher Maravilha era esmagadoramente masculino. Acredita-se que o que atraia na personagem era o fato de ser uma figura feminina forte, que ao mesmo tempo em que se afirmava perante os homens, era  paradoxalmente submissa a eles. Sua concepção foi inspirada nas estranhas teorias psicológicas de Marston. Ele acreditava que as mulheres eram mais fortes, poderosas e cheias de energia do que os homens, por isso deveriam seduzi-los, para depois submeter-se instintivamente a contenção da parte deles, por amor e para garantir a harmonia, ao mesmo tempo em que involuntariamente afirmariam sua própria força, controlando, protegendo e servindo-os.

Mal compreendidas, as teorias de Marston foram associadas a uma vulgar forma de feminismo vitimista em que as mulheres guardam ressentimento dos homens e devem ser representadas como meras antagonistas deles, a partir dai, praticamente todas as outras tentativas de se criar uma super-heroína nos quadrinhos fracassaram. Nenhuma delas foi tão cativante quanto a Mulher Maravilha, e não atraíram, da mesma forma, o público feminino, nem contando com a ajuda de artistas e escritoras mulheres. Jamais foi possível contar com o talento masculino dos geeks/nerds que trabalhavam com quadrinhos sendo que eles não entendiam nada de mulheres. As poucas personagens femininas que fazem sucesso no meio dos super-heróis são sempre muito parecidas com a Mulher-Maravilha, a genialidade perversa de William Marston foi única, até mesmo pelo fato de que ele vivia na prática as suas teorias.

Isso não significa que o universo dos heróis é machista, mas que há uma dinâmica de forças que precisa ser respeitada.

Esse cara parece ser machista?

Esse cara parece ser machista?

Nerds/Geeks são machistas?

Na primeiríssima história em quadrinhos de super-heróis de todos os tempos, Superman encontra um homem espancando sua mulher com um cinto, ele o agarra e o atira contra a parede “Agora você não tá enfrentando uma mulher!!”, o herói salva a desconhecida e o marido é preso. Alguns quadrinhos depois, o atrapalhado Clark Kent consegue uma chance de sair com Lois Lane, sua colega de redação. Eles vão dançar, mas uns marmanjos ali no baile tentam tirar Lois de Clark, ele é um boboca covarde e não resiste, Lois fica indignada “Você vai aceitar isso?” E o nerd Kent pondera “Seja razoável Lois, dance com o companheiro, depois nós vamos embora” Porém Lois é uma mulher decidida: “Você pode ficar e dançar com ele se você quiser, mas eu vou embora” O carcamano insiste que ela fique, então Lois lhe dá um tapa na cara! Em seguida o marmanjo se volta para Clark e o chama pra porrada, mas ele se recusa a brigar e também apanha na cara, a garota fica chocada com tamanha demonstração de fraqueza e abandona o salão, pega um táxi e dispara: “Clark, sabe por que eu rejeito você, porque você é um debilóide insuportavelmente covarde!”

Nerds e geeks fantasiam com mulheres fortes e inspiradoras, porém ao mesmo tempo propositalmente indefesas e vulneráveis, pelas quais valha a pena lutar. Não há nada de machista em representar um super-herói salvando uma mulher, pelo contrário, não há ato de devoção e adoração maior do que arriscar ou mesmo sacrificar sua vida para salvar uma garota. Isso não é machismo, nem submissão. São papéis que desempenhamos, o homem como provedor e a mulher como mantenedora. O herói atinge o autoconhecimento e redenção, e a mulher é salva e protegida, não deixando de dirigir o destino do homem. Cada qual cumpre seu papel.

Um fã de quadrinhos normalmente é tímido e desajeitado com garotas. Ele se masturba e sonha com personagens, idealiza uma companhia perfeita, acredita que seu mundo de fantasias é a melhor opção ao real. Quando encontra uma garota que gosta de quadrinhos, apaixona-se na hora, mas no final, só uma mulher pode fazer um nerd/geek deixar de comprar um gibi. Um cara desses jamais é machista, é mais fácil que seja respeitador, dócil, compreensivo e, em casos patológicos, até dependente. No inconsciente, o leitor de heróis quer salvar o mundo pra impressionar as garotas. São elas que estão no comando e vestem o colante mais sensual para possibilitar isso. A heroína deve ser tão forte quanto Hércules e mais bela do que Afrodite (Marston).

Nossas criações só são importantes quando elas refletem sonhos, desejos, experiências e angústias interiores que podem ser vivenciadas por outras pessoas, mesmo o mais pueril gibi de heróis não vai atrair milhões de leitores durante várias gerações se for vazio, uma festa a fantasia com brigas. A violência contra as mulheres podem ser representadas nos quadrinhos assim como qualquer tipo de violência, seja contra animais, homens, crianças, velhos, alienígenas, tanto faz. Isso existe para criar conflito, o componente dramático básico de qualquer história de ação. É por isso que temos estupros, sequestros, assassinatos, espancamentos, tiroteios e todo tipo de pancadaria nas histórias. Quem achar nisso alguma forma de discriminação só pode estar delirando.

Por que hoje há tantas garotas lendo quadrinhos de super-heróis, inclusive indo a convenções e comprando produtos relacionados?

A resposta é muito simples: Há mais mulheres em tudo.  Nas faculdades, no mercado de trabalho, na mídia, é óbvio que as mulheres estão mais presentes, a sociedade masculina se abriu às mulheres e isso no sentido geral, não só na cultura de quadrinhos. Vá a uma feira de motos, você vai ver um monte de mulheres, antes eram só homens, mas atualmente há muito mais mulheres andando de moto; vá a um estádio de futebol, vai ver que há muito mais mulheres do que antigamente, quando futebol era “coisa de macho”. Há diversos hábitos e costumes antes predominantemente masculinos que foram adotados pelas mulheres.

É necessário mudar a representação feminina nos quadrinhos de heróis?

O mais interessante é que esses costumes e hábitos antes predominantemente masculinos que foram adotados pelas mulheres não precisaram mudar, não tiveram necessidade de se adaptar ao público feminino. As mulheres raramente andam de moto cor de rosa e o futebol continua violento e descerebrado como sempre foi. Os quadrinhos de super-heróis tem um público feminino muito maior hoje e, principalmente, muito mais ativo, declarado, não enrustido, mas esses quadrinhos não precisaram se afeminar pra conquistar esse público. Os super-heróis continuam musculosos e valentões, as heroínas continuam gostosas e com roupas sensuais como sempre foram e as garotas leem e se encantam de alguma forma com isso. Elas não querem ver heróis gays e manginas nem sapatonas agressivas nos gibis, elas querem o padrão do homem-músculo e da mulher-peito. O músculo é o que ela deseja, o peito é o que ela almeja ser. Não é necessário mudar os padrões de representação nos quadrinhos de heróis, ele funciona muito bem, e se hoje há mais leitoras, é algo natural e espontâneo.

Lembre-se, garotas gostam dos quadrinhos de heróis do jeito que são, elas curtem a pancadaria entre os homens e o jeito sensual das figuras femininas. Elas curtem o papel que representam neles, de donzelas em perigo. Quando você empresta um gibi pra uma garota, ela fica de olho nos músculos do Wolverine  e deseja ser tão sensual quanto a Vampira, quando você leva ela pra assistir Vingadores, ela fica de calcinha molhada olhando pro Thor e quer ser tão gostosa quanto a Viúva Negra. Há também algo de fascinante na personalidade do herói que encanta as meninas, elas gostam do tipo misterioso que eles fazem, sempre esquivos e cheios de segredos, ao mesmo tempo capazes de grandes realizações, atos de coragem sem interesse e alta nobreza de princípios. Por fim, outra coisa que elas gostam é a disposição que os heróis tem para fazer tudo por uma mulher, mesmo arriscar seus poderes, identidades secretas e sua própria vida, ou seja, submeter-se a elas.

O que traz as garotas para o fandom? 

As primeiras convenções de quadrinhos ocorreram nos anos 1960, não havia nenhuma mulher, nem as esposas dos artistas mais velhos. Os nerds não tinham namorada. Vale dizer que os caras que iam a esses eventos eram realmente os afccionados no assunto, não apenas fãs de fim de semana ou marinheiros de água doce. Muitos adolescentes, jovens e adultos liam quadrinhos de heróis, mas querer encontrar outros fãs para fazer parcerias criativas, trocar correspondência e organizar o fandom, era coisa para poucos. O público de convenções hoje é muito maior, porém não é mais composto somente de fãs die hard, é muito heterogêneo e inclui pessoas que nem leem gibis. Também inclui garotas.

Além dos fatores que citei acima, há uma coisa que faz muitas garotas se aproximarem do mundo geek/nerd que pode ser um tópico difícil de se tratar, são as Maria Geeks. Eu chamo de “prognóstico de ascensão social”. Resumindo: as mulheres vão aonde o dinheiro está, elas são como tubarões pelo sangue, elas sentem cheiro de dinheiro e estabilidade social.

Hoje em dia, você pode ser mais feio do que um Vogon, mas se você for um nerd/geek da área de tecnologia, você vai arrumar uma garota e ela vai acompanhar você no universo dos heróis, acredite! A área de tecnologia ainda é a área que mais cresce, apesar da crise econômica, e são poucos que tem aptidão para encará-la. Os nerds/geeks são conhecidos por se darem bem nesse campo. Garotas procuram homens com possibilidade de sucesso (lembre-se, são tubarões), não os fadados ao fracasso, assim, obviamente, elas vão se interessar por esse mundo. A maior parte das garotas que leem gibis de heróis são namoradas de geeks/nerds.

O que as mulheres procuram, desde que ainda vivíamos nas cavernas, é um homem forte e habilidoso, capaz de caçar e trazer bastante carne pra família, proteger ela e a cria das ameaças externas e garantir assim a permanência da espécie. A sobrevivência, a proteção e segurança ainda são os desejos básicos da mulher. No mundo moderno isso só tem um nome: dinheiro! Não quero aqui dar uma de entendedor da mente feminina, longe de mim pretender isso, é mais fácil saber a resposta sobre o universo, a vida e tudo o mais do que compreender o que se passa na cabecinha delas e, se eu entendesse realmente eu não estaria escrevendo um blog sobre quadrinhos. Mas há uma série de pesquisas sobre isso. Nós ainda somos animais em busca de sobrevivência em um mundo hostil, incompreensivo e caótico.

Muitas garotas hoje lendo os gibis dos namorados? Óbvio! É lógico que há muitas que se interessaram desde criança por gibis de heróis, mas é raro e algumas dessas são masculinizadas. Normalmente elas são influenciadas por outras pessoas. Isso já é por si uma prova de que os gibis não precisam mudar em suas representações femininas.

O que afasta as garotas dos quadrinhos de heróis ou do fandom?

Mais do que tudo, as meninas são diferentes de nós meninos. Como eu disse, a mente delas é o maior mistério do universo. Mas uma coisa é óbvia, elas não são tão retardadas quanto nós. Fêmeas parecem ser quase imunes ao comportamento obsessivo compulsivo que é a maior característica dos nerds/geeks machos.

A grande diferença das mulheres que leem quadrinhos é que elas raramente empilham papelada (revistas), amontoam bonequinhos (action figures) ou dedicam suas vidas a memorizar informações inúteis como os nerds/geeks. Elas quase nunca gastam fortunas com o colecionismo, não perdem tempo esmiuçando detalhes e disputando entre si para ver quem sabe mais sobre cronologia, uniformes, poderes e equipes criativas de super-heróis. Elas também não brigam, trollam, teimam, choram, esperneiam e tem pesadelos por causas de mudanças feitas nos personagens adaptados pro cinema. Todo esse comportamento doentio é quase sempre típico de homens. Por quê? Eu não sei, mas é assim.

Quase sempre elas abandonam os ícones da infância mais cedo do que os homens, já os nerds/geeks querem mantê-los a vida toda. É raro uma mulher colecionar coisas, mesmo selos, revistas, brinquedos, etc. Mulheres não colecionam nem bonecas, e roupas elas não colecionam, consomem. Talvez a única coisa que elas gostam de colecionar seja os cartões de crédito de seus companheiros, devidamente estourados. O comportamento obsessivo compulsivo definidor da personalidade do fanático por gibis de heróis é muito raro nas mulheres, isso faz com que elas saibam curtir os gibis de maneira muito mais ampla e prazerosa.

Chegamos a conclusão de que não há nenhum machismo afastando as garotas dos super-heróis, não há nenhuma necessidade de diminuir os peitos, vestir uniformes islâmicos, enfeiar ou transformar as super-heroínas em coitadas, a não ser na cabeça ideologicamente contaminada de quem não sabe mais gostar de quadrinhos.

15 comentários

  1. Rapaz, esse texto seria perfeito não fosse pela primeira parte, que poderia ter vindo no final ou mesmo ser dispensada. Isso porque o tom agressivo deste início espantará justo quem mais precisa lê-lo. Se começasse na segunda parte, onde demonstra mais calma, conhecimento e tem uma fluência envolvente, conseguiria fazer até feministas radicais pensarem um pouco no assunto antes de entrarem no previsível surto psicótico tradicional.

    Textos assim deveriam sempre começar mais mansos, conquistando o leitor pela competência, que nesse caso é inegável, e, se for o caso, deixar pra bater feio no final.

    Mas afora isso foi um tratamento excelente. Parabéns.

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  2. Eu até agora não consigo acreditar na falta de conhecimento sobre o ser humano representada nesse texto. Eu tô achando que é um sonho, isso não pode ser real. Como alguém pode tratar todas as mulheres como se elas fossem a mesma coisa? Como se todas fossem iguais. Toda mulher fica de calcinha molhada vendo o Thor em Vingadores? Por acaso você fica de pau duro quando vê a Viúva Negra? Porque, pela lógica, se uma mulher fica de calcinha molhada quando vê um homem gostoso na telona, é natural que também fiquemos excitados ao vermos as mulheres gostosas nas telonas, não acha? Então, pra você, as mulheres só sabem colecionar cartões de créditos estourados dos maridos?

    Algumas pessoas acreditam que muitos nerds/geeks tem pensamento parecido com o seu devido à dificuldade de convívio social. Não duvido! Essa dificuldade de convívio social não lhes permite conhecer melhor as mulheres. Não lhes permite conhecer melhor as diversidades de mulheres que vivem nesse mundo, causando esse pensamento limitado como o que você demonstrou em seu péssimo texto.

    Continue assim, tratando as mulheres como se fossem lixo, pois é assim mesmo que você não vai atrair mulher nenhuma ou só vai atrair aquelas interesseiras que só querem estourar o limite do seu cartão de crédito

    Curtido por 2 pessoas

  3. Adorei o texto e concordo plenamente! Não tem que mudar nossos heróis por causa ideologias. Sou mulher e gosto das HQ’s exatamente como são. Não vejo nenhum machismo, as mulheres são fortes e tem opinião própria, me vejo muito bem representada, na personalidade claro rsrsrsrsrs

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  4. Eu adoraria que tivesse uma chavinha no meu cérebro pra desler coisas, porque esse texto é um merecedor dessa chave. Quero esquecer que alguém pensou em digitar essas sequencias de palavras nessa ordem para causar esse efeito e passar essa ideia.

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    1. “Talebans justiceiros feministos” é boa! Mas eu prefiro chamar de paumolengas mesmo. E o Cine é muito bom, Bruno, mas deveria ter uma frequência maior de postagens (assim como o próprio Caixa, que ficou um tempão parado).

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  5. Um bom texto que foi direto ao ponto. agora que esta mídia conseguiu seu “lugar ao sol” junto de mais pessoas, ela está passando por mudanças forçadas que não tem gerado resultados positivos pra ninguém. É uma pena ver isso.

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  6. Não sou contra a feminização do universo da HQ, se existem pessoas dispostas a ler esses quadrinhos, não tem por que não abrir esse espaço. O que eu não entendo é esse ódio e essa negação por um tipo de HQ que existe a anos e que construiu um mundo de historias fodas…

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  7. Para ser honesto até que gostei da nova roupa da Batgirl, as histórias são mediocres mas acho que cabe no estilo da Barbara ser uma menina de 16-17 anos.

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  8. Gosto das heroínas das HQs como são, acho que nem ligo para a sexualização tanto para homens e mulheres. Prefiro me concentrar nas histórias e no caráter delas, acho que me identifico com o caráter.

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